Acredita-se que os fogos de artifício tenham sido criados na China.
Segundo alguns registros, um chinês acidentalmente descobriu que uma mistura de enxofre, carvão vegetal e nitrato de potássio queimava rapidamente como um grande flash. Animado por esta visão maravilhosa, encheu a mistura em brotos de bambu e jogou-os no fogo. Os rebentos de bambu verdes explodiram fazendo um grande som. E assim, fogos de artifício nasceram.
Ainda bem que esta técnica evoluiu e muito, nos trazendo cores e formas exuberantes e maior segurança no manuseio.
Confira abaixo a lista que preparamos pra você:
1. O fogo de artifício é uma carga explosiva arremessada no céu por um tubo de lançamento, ou seja, um morteiro comum, carregado com um mistura contendo pólvora. Em grandes shows pirotécnicos, os morteiros são acionados à distância, por computador. No caso do rojão, claro, não há necessidade de morteiro – o próprio rojão, que tem formato de cano, impulsiona os explosivos.
2. Os fogos que geram imagens ao detonar, chamadas de orientais, têm uma carga de pólvora no centro e um suporte de papelão no mesmo formato do desenho que se quer formar. No contorno desse suporte são coladas cápsulas, conhecidas como “estrelas” ou “baladas”, que levam, em seu interior, a mistura química que as transformarão em um ponto luminoso colorido da figura.
3. Para “explodir”, a ignição ou iniciação, começa pelo morteiro, que irá gerar a propulsão ao artefato. Na sequência, passa pelo estopim e, finalmente, para a “bomba” ou carga pirotécnica. Ao estourar, a carga de pólvora lança as baladas com a mesma força, garantindo que repitam, no ar, a mesma figura que compunham no suporte de papelão. Elas só acendem depois de certa distância porque são revestidas por uma camada que demora para queimar.
4. As bombas que estouram em fases têm estrutura parecida com as das desenhistas. A diferença é que, lá dentro, ela é dividida em compartimentos, que podem estar ligados a um único pavio (que aos poucos atinge cada seção); ou a vários individuais, de diferentes tamanhos (o que garante o timing de cada estrondo) gerando o conhecido "Efeito dominó".
5. Os fogos de artifício que já sobem soltando brilho e faíscas, também conhecidos como "Lágrimas", não possuem a reserva de pólvora central presente nos que explodem só no alto. A carga de impulsão no solo já acende imediatamente o efeito. Alguns ainda assobiam: o som é provocado pela pressão do ar passando por um tubo furado acoplado à bomba.
6. Assim como na bomba de fases, em um rojão de 12 tiros, cada explosivo tem sua própria divisória e seu próprio estopim. A bomba que vai estourar primeiro tem o pavio mais curto, e a última, o mais longo. Eles são acesos no momento de impulsão, quando há uma pequena descarga de pólvora no cano do rojão.
7. Fazer uma explosão de luzes que mudam de tonalidade é relativamente simples. Utilizam-se baladas dentro de baladas: um único estouro central lança as cápsulas de efeito e, quando elas entram em ignição, primeiro queimam a mistura química externa, gerando uma cor. Depois, incendeiam o núcleo, que tem outra tonalidade.
8. Cada cápsula tem uma camada externa de pólvora: quanto mais grossa a camada, maior a figura desenhada no céu.
9. Uma bomba esférica de 40 centímetros de diâmetro gera uma estrela de 60 metros no céu.
10. Quanto mais longo o estopim, maior a altitude atingida pela bomba.
11. As cores e suas composições:
* Vermelho: lítio e sais de estrôncio;
* Laranja: sais de cálcio;
* Amarelo: sais de sódio;
* Dourado: ferro e carbono;
* Verde: compostos de bário;
* Azul: compostos de cobre;
* Violeta: sais de potássio ou cobre;
12. Está no Guinness Book: a maior queima de fogos do mundo, com nada menos que 810.904 fogos de artifício aconteceu na virada de 2015 para 2016, nas Filipinas. Durou impressionantes 1 hora, 1 minuto e 32 segundos.
Fontes:
https://goo.gl/kvqVhb,
https://goo.gl/7AWpMv e
https://goo.gl/3wVZwg